Famílias assentadas, agricultores familiares, sindicatos de trabalhadores rurais e movimentos sociais de luta pela terra devem ficar atentos ao calendário de conferências territoriais que acontecem na Bahia no mês de julho. Trata-se de 26 conferências dentre os 27 territórios existentes no estado. Veja as cidades sedes e as datas das conferências territoriais aqui.
As conferências de cada território são espaços em que os moradores do meio rural e seus representantes poderão expor demandas por políticas públicas. Através delas, de forma participativa, serão organizadas as diretrizes para o campo baiano.
Os debates nas conferências abrangem temas relacionados ao desenvolvimento socioeconômico e ambiental dos municípios, ao fortalecimento da agricultura familiar e da agroecologia, a reforma agrária, a democratização do acesso a terra e aos recursos naturais. Além desses, há temáticas transversais, a exemplo da autônima das mulheres e jovens rurais e da promoção do etnodesenvolvimento.
As próximas conferências no estado serão realizadas nos dias 16 e 17 de julho nos territórios da Bacia de Jacuípe (acontece no município de Ipirá), Semiárido Nordeste II (município de Ribeira do Pombal), Sisal (em Valente). Nos mesmos dias acontecem as territóriais da Chapada Diamantina (que será no município de Seabra), Bacia do Paramirim (em Macaúbas) e Portal do Sertão, que ocorre em Feira de Santana.
Já nos dias18 e 19 de julho, serão realizadas as conferências do Sertão do São Francisco, no município de Juazeiro e no Litoral Norte e Agreste Baiano, cujo município sede é o de Rio Real.
Estadual - A Superintendência Regional do Incra/BA é um dos órgãos públicos que participará da 2ª Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CEDRSS) na Bahia, que acontece entre os dias 27 e 29 de agosto, em Salvador.
O documento resultante da CEDRSS irá compor o Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, a ser aprovado na 2ª Conferência Nacional, que acontecerá em setembro. O principal objetivo é de que esse documento seja construído com a participação de representações das diversas instâncias de Governo, além da sociedade civil organizada.